domingo, 21 de abril de 2024

O REI DO PEDAÇO

Mudanças no tabuleiro de xadrez no melhor estilo ou melhor ainda, no tabuleiro da politicagem de Ipirá. O ex-prefeito Antônio Colonnezi fez uma movimentação precipitada e equivocada, foi e voltou. Ao retornar encontrou seu trono de líder ocupado e bem ocupado. Foi obrigado a sentar na graxa.

 

O ex-prefeito Dió chegou ao ponto mais alto da politicagem de Ipirá: o ‘Rei do Pedaço’. Uma trajetória pessoal brilhante. Chegou à Ipirá sem lenço e com documento. Uma bagagem política forjada no Partidão. Bem recebido pela jacuzada, foi preparando o terreno. Na macacada foi recebido sem mimimi e com a promoção de super star, virou prefeito e ficou no bote.

 

O ex-líder Antônio Colonnezi vacilou e o ex-prefeito Dió virou o grande líder, mentor e condutor deste agrupamento da politicagem ipiraense. Pensador habilidoso domina a tripartite da macacada. Um grupo ligado ao senador Oto Alencar (o maior erro de liderança de Antônio Colonnezi foi não estar colado no senador. Resultado: hoje, tem menos poder político em Ipirá do que o vereador Deteval).

 

Hoje, quem forma o triângulo de poder no grupo macaco é Diomário (o pensador político), Dudy (frágil na teoria política) e Thiago do Vale (tá começando na engrenagem da complexidade política). Vamos aguardar no que isso vai dar.

 

Pelo outro lado, apareceu em Ipirá a figura política de Nina Gomes, trafegando por um caminho traçado pelo ex-deputado Jurandy Oliveira. Foi muito bem recebida na macacada, com a posição de vice e melhor ainda, pela jacuzada, com a cabeça da pule, na posição pré-candidata a prefeita. Uma carreira perfeita para uma ilustre desconhecida.

 

A coisa não anda bem, sua candidatura vive o maior perrengue. O que foi que aconteceu de errado? Caiu no conto do vigário, com uma candidatura lançada um ano antes. Pura precipitação! Nem a Casa da Moeda aguenta o baque! Campanha para ter fôlego e aguentar o repuxo tem que ser faltando três meses para suportar o pique final. Por isso o barco da campanha de dona Nina está vazando e pode afundar antes do tempo.

 

Dona Nina! A senhora tem cinco milhões de reais para bancar essa campanha? Os puxa-sacos da prefeitura divulgam que a prefeitura tem 80 milhões de reais para a campanha. Dinheiro público para campanha política de um pretendente! Imagine uma desgraça dessa! Falam isso sem a menor desfaçatez. A que ponto chegou Ipirá!

 

Dá para perceber que está tudo dentro dos conformes do sistema (jacu e macaco), como sempre acontece em Ipirá. Com jacu e macaco dando as cartas, com todo o domínio e tudo dominado. Do jeito que o sistema jacu e macaco gosta. Nem tanto, nem tão pouco; nem tudo está na balança e no critério de quem manda.

 

O problema e a solução aparecem com a Federação (PT, PCdoB e PV). Para o PT de Ipirá uma simples secretaria municipal, com uma chefia do gabinete contemplam a aspiração do partido. Nada melhor do que pensar que participa da gestão. Isso não tem nenhuma novidade.

 

Uma questão é relevante: num município lulista, com a presidência da República, com o governo do Estado, já teve prefeito petista, com secretarias municipais e no frigir dos ovos o PT local não consegue eleger um vereador, por quê?

 

Novidade mesmo! É o time que está chegando à Ipirá. São todos ipiraenses, com uma experiência adquirida e comprovada na política nacional e estadual.

 

Querem imprimir a mais elevada política no manejo administrativo municipal de nosso município. Uma ótima iniciativa para tirar Ipirá do esgoto administrativo colocado pelo sistema jacu e macaco, que tanto tem humilhado, reduzido a cidadania e infernizado a vida de nossa gente, ao tempo que tolhem o município de Ipirá de avançar em direção a um progresso consistente.

 

O time chegante defende um programa mínimo de governo, com base em políticas públicas firmes e duradouras, com participação popular, democracia e transparência. Efetivamente é essa a intenção.

 

O ‘time chegante’ chegou num momento em que o sistema (jacu e macaco) vive uma séria crise de identidade e está mostrando a sua verdadeira face decadente. Ipirá não pode continuar a dar prosperidade a um sistema atrasado, infame e mesquinho, que impede o avanço e progresso desta terra com liberdade e participação popular.

 

Como pode ser chamado MACACO um grupo liderado por Diomário? Não tem nada de genuíno, de raiz e histórico. É outra coisa qualquer, menos macaco. Uma pequena questão é como fazer uma política diferente com essa ‘outra coisa qualquer’? O time chegante fala em transparência.

 

O gestor Dudy falou em campanha que seu governo seria um livro aberto e transparente e que prestaria contas das finanças públicas da prefeitura em praça pública. Não o fez. Só o fará quando a galinha nascer dentes.

 

Qual é a essência do governo Dudy? Não está determinada pela transparência. As administrações do sistema (jacu e macaco), neste Ipirá do bom Deus, fizeram uma desgraceira de fazer inveja ao diabo, mas no governo Dudy foi quando aconteceu a maior transferência de recursos público para o setor privado, mesmo que tenha acontecido no campo da legalidade, de uma necessidade improvável ou até mesmo nas incertezas dos caprichos volúveis. A falta de transparência encobre os fatos.

 

Será que a próxima gestão vai desnudar os fatos com a transparência assumida e acatada no Programa Mínimo de Governo que será proposto?

 

O que eu não quero que aconteça é que o ‘time chegante’, que é calejado, tem experiência e vivência nestas contendas políticas faça como a multinacional Nestlé fez em Ipirá, há décadas atrás, após uma atuação em nossa terra sem o resultado esperado, bateu o carimbo: “isso aqui não tem jeito, não!” E se picou.

 

Enquanto as coisas acontecem, o prefeito Dudy continua apresentando suas obras: “em 2024, vamos reformar as casas das pessoas necessitadas; vamos fazer a praça do povoado Umburanas e no Flor da Chapada; vamos intensificar o nosso calendário festivo, com exposição e tem mais, vamos fazer a reforma no Ginásio de Esporte, com uma arenazinha; é tanta coisa que não cabe neste artigo (isso ele não falou). Antes que eu esqueça, a Via Line vai se instalar aqui.”

 

Tem que haver transparência não só nas contas públicas, mas também nas falas púbicas e privadas. A fábrica de calçados se picou de Ipirá não foi por culpa de nenhuma esfera governamental, foi devido ao péssimo e escandaloso gerenciamento da empresa com desvio de capital. Ipirá ficou sem dois mil empregos e os trabalhadores receberam um calote daqueles.

 

Como a questão é apresentada? Vem uma Via Line aí, que vai empregar trezentas pessoas e ... (tá tudo bem!). Sim! Ipirá perdeu ou ganhou? E o calote dado na classe operária? Qual foi o encaminhamento dado para esta problemática?

 

Saltando da alta política para o andar de baixo. Será que a Federação não vai fazer um vereador? Explicando: um vereador é garantido, à primeira vista, tudo indica, será... (Jaildo).

 

Supondo que o vereador eleito (tudo faz crer, Jaildo) tenha 1.100 votos (suposição), com um coeficiente de 2.100 votos (suposição), o vereador possivelmente eleito (Jaildo) precisará de 1.000 votos para atingir o coeficiente e esses 1.000 votos (virá que eu sei) do PT e do PCdoB.

 

Sendo que, se a Federação fizer só um vereador (e se for Jaildo) o PT e o PCdoB deixarão de fazer um vereador, porque os votos foram direcionados para eleger (pelo menos teoricamente, Jaildo).

 

O time que chegou ‘chegando’ não está convidando o vereador e atual presidente da Câmara de Vereadores de Ipirá para estas reuniões? Por favor, pensem, também, um pouco na baixa política, porque no início do ano (2024) a Federação tinha três vereadores e, de certa forma, representará um fracasso eleitoral sairmos das Eleições de outubro/24 sem nenhum vereador da esquerda (PT e PCdoB) em Ipirá. Muito agradecido pela leitura.
 

terça-feira, 9 de abril de 2024

A DANÇA DAS CADEIRAS

Dia 5 de abril, foi a data fatal para quem tem mandato. Quem saiu, saiu; quem não saiu não sai mais. A janela foi fechada, lacrada e selada com manta betumada aluminizada. Não embrenha nem aparta, nem mesmo mosquito da dengue.

 

Como está o tabuleiro de candidaturas para a Câmara de Vereadores de Ipirá? São quinze cadeiras. Aí você diz: “nenhum dos antigos vereadores perderá o mandato!” ERRROOOUUUU!

 

Nestas eleições municipais de outubro de 2024, o único vereador que será reeleito com certa tranquilidade é Jaildo do Bonfim? Pru mode de quê?

 

Jaildo assumiu o PV e faz parte da Federação (PT, PCdoB, PV). Entrou numa competição altamente favorável para sua candidatura; vai manter custos eleitorais razoavelmente baixos e com sua votação normal e natural será o mais votado da Federação (PT, PCdoB, PV). Só não será desse jeito, caso aconteça uma tempestade de votos, com raios indo em outras direções. Muito improvável!

 

Observe o que vai acontecer: das 15 cadeiras, 05 serão abocanhadas pelas candidaturas dos pequenos partidos(em chapas de pequenos): Federação com 02 cadeiras; a chapa do PDT com 02 vagas e o Avante com 01 vaga.

 

Pela Federação, Jaildo estará eleito, com o PT e PCdoB disputando a outra cadeira (em todas eleições que PT e PCdoB saíram juntos fizeram um vereador) a diferença agora, é que uma parte dessa votação servirá para Jaildo, que não alcança o coeficiente sozinho. Tudo indica que alcançará uma votação para duas cadeiras.

 

Tem uma chapa na jacuzada (se não estou enganado PDT) com quatro candidaturas disputando duas vagas, com uma possibilidade de fazer três, não é nada fácil. O partido Avante ficará com uma vaga, mas dificilmente fará a segunda. Outras chapas nanicas estão correndo atrás.

 

Os candidatos pequenos que concorrerem pelo PSD e União vão fazer o papel de ‘assoprador de bexiga” para fazer a escada para o vereador de reduto. Não tem nenhuma possibilidade de êxito. Um candidato assim, não tem noção de nada e desconhece completamente o sistema. Quando o beiço ficar inchado ele aprenderá a lição.

 

Sobrando 10 cadeiras para as chapas do jacu e macaco, aí vira briga de cachorro grande. O placar de 5 a 5 salvará os dois grupos; 6 a 4 arrombará o perdedor e 7 a 3 lascará o perdedor.

 

Analisando o prejuízo de quem vai perder: a jacuzada tem seis vereadores.  Fazendo três ficará com um prejuízo de 50%. Será uma derrota magistral.

 

Analisando o prejuízo de quem vai perder: a macacada (PSD) tem sete vereadores. Fazendo cinco perderá dois; fazendo seis perderá um.

 

Simplificando, são 14 candidaturas do PSD e União disputando 10 vagas. Vai ser a disputa para vereador mais acirrada que já houve em Ipirá. Vai sair lasca de fogo, corisco endiabrado, peixeirada e tranca batendo na moleira. É capaz de vereador com 1.200 ficar de fora. Pense numa desgraceira dessa! Dos quatorze, quatro vão sobrar! Quem será; será?

 

Pense o que é ter mais de mil e duzentos votos na base do clientelismo! Quanto custa um troço desse? Até a Casa da Moeda treme na base. Quem quiser sobreviver vereador vai ter que sair da casa das trezentas milhas para quinhentos mil reais. O mandato deixa 480 mil reais. Ô lasqueira!

 

Por que isso está acontecendo em Ipirá? Eleição um ano antes, todo tipo de assombração aparece!

 

Acabou o tempo do candidato pequeno assoprar vento para encher balão de vereador de reduto. Isso acabou, só o candidato que não entende nada continua nesse caminho.

 

As candidaturas pequenas tomaram consciência de sua força e não aceitam mais encherem linguiça para vereadores que são donos de reduto eleitoral. Pequenos se somam aos pequenos. As grandes candidaturas que digladiem entre si e quem tiver a unha maior que suba na parede.

 

Sendo assim, vai ocorrer uma luta pesada dentro do próprio grupo e cada vereador postulante vai partir pra cima, quem vacilar sobra, por isso que os candidatos mais fortes correm um pequeno risco. Mas, quatro ficarão de fora; as que enchem linguiça na chapa dos grandes, já estão fora antes do juiz iniciar o jogo.

 

Qual é o verdadeiro interesse do vereador? Ser eleito e ter um mandato de vereador. Não tem outra conversa. Seu candidato a prefeito foi eleito, mas ele perdeu como vereador. O prefeito vai dar preferência ao vereador eleito do seu lado e, quem sabe, até mesmo, do lado contrário.

 

Tá faltando cadeira para a dança, quem não ficar arisco não vai achar nem um tamborete para sentar. Por isso, o líder Antônio Colonnezi procurou um cabide para agarrar. Pulou da toca e foi com a tia, que não entendendo nada disse que "agora eu sou jacu!"; bastou isso para Antônio voltar para a toca.

 

Antônio Colonnezi pulando de toca em toca fez exercício de emagrecimento. Era líder inquestionável do grupo macaco. Deixou de ser líder quando saiu para o grupo jacu. Retornou ao grupo macaco. Voltou a ser líder? Não, virou office-boy.

 

Retornou e foi recebido por Diomário e o senador Otto Alencar (os dois espertos) e outros. Antônio Colonnezi foi convidado para entrar no PSD do senador? Não, não foi! O PSD é o partido que manda e vai mandar em Ipirá.

 

E Antônio foi para que partido? O PV de Jaildo do Bonfim, que faz parte da Federação Brasil Esperança. Cuidado! Muito cuidado com o vereador Jaildo quando ele toma suco de manga verde (que bagaceira é isso?) e diz assim: “muita coisa pode acontecer ainda!”

 

Na verdade, a pré-candidatura de pescador, que soltou linha, deu linha, largou linha e quando ia chegar na candidatura o peixe escapuliu. Não se faz política um ano antes. E agora?

 

Agora, a pré-candidata Nina ficou parecendo aqueles produtos ‘TRÊS EM UM’ a jacuzada comprou três e recebeu a metade de um. É uma nova conjuntura ou a jacuzada vai querer engolir carne de carneiro pensando que é carne de bode.

 

Como eu não tenho nada com isso, não fico impedido de fazer uma pequena pergunta: essa pré-candidatura Nina tem cinco milhões de reais para bancar a campanha? Se não tem! Jacuzada abra os olhos e fique esperta, porque, caso contrário, a jacuzada venderá a sua mercadoria a preço de banana.

 

Enquanto isso, o prefeito Dudy continua apresentando suas obras: falou das duas ambulâncias da SAMU, que o Ministério da Saúde queria transformar em ambulâncias normais. Sim, isso mesmo! Aquelas duas, que Pintadas não aceitou pagar para Ipirá ter SAMU. Hoje ninguém sabe onde estão, tomaram chá de sumiço.

 

Ainda falou do matadouro, que quando ia funcionar alguém roubou todos os equipamentos e que a Justiça era morosa.


Aí a gente tem que parar para ver o que está acontecendo: ou o prefeito tomou uns dois goró atravessado ou tá ficando doido, ou até mesmo, perdeu o juízo.

 

Pense bem! As duas coisas que simbolizam o fracasso, o descuido e a falta de responsabilidade das administrações jacu e macaco por mais de trinta anos, nesta terra, estão enferrujadas e roubadas e a Justiça tarda. 
 

sexta-feira, 29 de março de 2024

A CESTA DA PAIXÃO POLÍTICA EM IPIRÁ

O prefeito Dudy perdeu a oportunidade de puxar a brasa para sua sardinha com a instalação da CPI do Transporte Escolar na Câmara de Vereadores de Ipirá onde conta com maioria.

 

Seria uma oportunidade para ficar mastigando e triturando o time do Bahia (sardinha) e preparando o terreno para lascar a bordoada para cima da Secretaria de Educação, que pagaria o pato e o prefeito tiraria o braço da seringa, ao tempo, que abriria uma discussão sobre as mazelas e sucateamento do transporte escolar no município de Ipirá. Para corrigi-las.

 

Não, preferiu deixar tudo como estar e não tomar nenhuma atitude! Não vai cortar na carne. Sua gestão é perfeita e não contém erro. O prefeito é um grande amigo de seus amigos e não entrega ninguém. O prefeito preferiu ficar com o redondo na reta e aguardar o pronunciamento do Ministério Público, que virá e bem mais próximo do pleito eleitoral.

 

Não pensaram nisso ou acreditam com plena fé que, como sempre, não dará em nada. Que não há JUSTIÇA, nem haverá. Que o administrador não deve nada aos seus munícipes, nem ao menos uma satisfação e um pronunciamento, sendo que, uma simples Nota de Pesar é o suficiente para jogar tudo debaixo do tapete.

 

Como uma sucata conseguiu entrar no transporte escolar do município de Ipirá? Quem foi o padrinho que facilitou e abriu a porta da prefeitura? Foi o próprio prefeito ou foi o poderoso secretário?

 

Ficam mastigando uma ladainha de que tudo é politicagem. O Sistema Jacu e Macaco é uma ‘maquininha de cata-votos’ que só beneficia ‘meia dúzia de oito’, não vai além. É o sogro que adora o genro e resolveu presenteá-lo com uma prefeitura. Não quer nem saber se isso é nepotismo e poderá ser judicializado ou questionado na JUSTIÇA.

 

Com toda certeza, sabe que não será, pois do outro lado tem o ex-deputado que, escanteado na macacada, deu um golpe de mestre e colocou sua esposa como pré-candidata da jacuzada, numa mudança estratégica de grande envergadura e sem estabelecer nenhum conflito de grande monta para questionar qualquer tipo de nepotismo ou seja lá o que for, pois tudo está nos conformes de seu interesse familiar. No frigir dos ovos, vai dá o sobrinho ou a esposa, ficando tudo dentro de casa.

 

Tem gente que acha que daqui prá frente, tudo vai ser diferente. Que o povo vai participar da gestão. Tirando o exagero: o povo não vai não; mas que a Federação vai participar diretamente da gestão de Ipirá; vai mesmo? Que as grandes decisões vão sair do consenso dos debates; é mesmo?

 

Botando o exagero de volta. O ex-deputado Jurandy Oliveira sempre convida todo mundo (todo mundo mesmo) para tomar um café em sua casa, demonstrando que as portas estão escancaradas.

 

Dobrando o exagero que voltou. Quem vai ser convidado para a ceia do Natal na casa do ex-deputado? Natal é coisa de família, principalmente para sobrinho e tia. Nada melhor do que discutir os destinos da NOSSA cidade dentro da família. Antes eram duas famílias (família jacu e família macaco) agora é uma família só.

 

A conversa flui, galopa e atinge a velocidade da luz depois de um pato grelhado e um chester da Perdigão. Depois de ferver a mente sobre os destinos de NOSSA terra, nada melhor do que desarmar os espíritos gastos no embate eleitoral com uma grande indagação: a população de Ipirá quer ser pato grelhado ou chester da Perdigão?

 

Naturalmente, nenhuma palavra escapará da casa para a rua, até que, em determinado momento, aparece um menininho de uns dois aninhos, bonitinho e engraçadinho, todo arrumadinho, calça comprida, camisinha social e gravatinha borboleta; o ex-deputado observa atento e com grande sutileza, engenhosidade e espirituosidade argumenta: “esse menino vai ser um futuro prefeito de Ipirá, podem espalhar por aí.”

 

O prefeito Dudy volta à cena com suas obras: “distribuímos o ‘Kit Pascoa’; fizemos o ‘Natal, Luzes da Esperança’; colocamos um mirante no Monte Alto; reformamos mais de vinte quadras esportivas; seria incoerência nossa deixar diversas ruas da periferia sem calçamento, por isso, calçamos mais de cem ruas e agora estamos asfaltando mais de 15 km de ruas.”

 

Essa ladainha de jacu e macaco é nó em pingo d’água. Qual é a qualidade das obras da gestão Dudy? O calçamento da avenida Brasil tá brocando em determinados pontos. De onde vem os recursos para as obras da gestão Dudy? 99% de Emendas Parlamentares. Qual é a obra da gestão Dudy com recursos próprios da prefeitura de Ipirá? Isso quem tem que dizer é ele.

 

Vamos buscar a coerência, com quantos anos de atraso o asfalto chegou à Ipirá? Quem tem que responder isso é o Sistema Jacu e Macaco. As estradas vicinais (rurais) de São Francisco do Conde são asfaltadas, desde o século passado.

 

O município de Ipirá tem Plano Diretor? Quem tem que responder é o Sistema Jacu e Macaco. Ipirá é uma cidade pequena ou média? Quem tem que responder é você, que está fazendo essa leitura. Ipirá tem condições de crescimento? Você tem que fazer essa análise, porque a população diminuiu.

 

Uma reflexão, vamos lá! Na questão de urbanidade, qual é a avenida, em Ipirá, que tem condições de crescimento, com largura e comprimento? Aponte uma só. Estão todas estranguladas e bloqueadas. Todas.

 

A cidade de Ipirá não cresce, incha. Como acontece a abertura de rua em Ipirá? Qual é a largura das ruas? A avenida do estádio de futebol tem mais passeio do que pista, por quê e para quê? Até a avenida Rio Grande do Sul é pista de dois carros, um indo e outro voltando, poderá ter comprimento. Poderá?

 

Mas, eu quero dizer o seguinte: o Sistema Jacu e Macaco antecipou o asfalto na cidade de Ipirá em quase cem (com c) anos. Você acredita? Sim ou não? Raciocine comigo: se você disse que a cidade de Ipirá vai crescer, então responda: qual é o lado da cidade com mais probabilidade de crescimento? Por qual lado a cidade vai avançar, desfraldar e expandir?

 

Uma certeza, pelo centro não é. O centro será sempre reformulado, mesmo sem ter por onde crescer; este miolo está concretizado. Onde a prefeitura de Ipirá tem condições de fazer uma nova pavimentação (exemplo) de 10 km com asfalto (calçamento não dá mais), energia, água e esgoto? Um local para viabilizar fluxo com atividade econômica?

 

A prefeitura não tem o que fazer, nem condições para fazê-lo. Mesmo assim, já estão estabelecidas as indicações para a concretização de um plano de crescimento e avanço para a cidade de Ipirá na questão urbana sem a interferência direta da prefeitura e sem a prefeitura quebrar a cabeça pensando. Agora, vamos ter paciência, a prefeitura vai ter que fomentar a modelagem.

 

Com a implantação da ponte Barra – Xique-Xique cresceu muito o fluxo de carros nesse trecho (de Ipirá) da Estada do Feijão, uma média de 2.400 carros em 24 h; daí a necessidade de um plano de ação para fazer o negócio crescer nestas adjacências.

 

Quem viver, verá! No ano de 2100, a principal avenida de Ipirá terá mais de 20 km, desde já, hoje, antecipadamente, está toda asfaltada, tem rede de energia, água e um pedaço de esgoto. Será a avenida que liga o Pau Ferro ao povoado de Umburanas.

 

Repito: quem viver verá, só se o famigerado e desgraçado Sistema Jacu e Macaco não permitir.
 

sábado, 23 de março de 2024

CPI NA CÂMARA DE VEREADORES DE IPIRÁ

O que quer a gestão Dudy?

 

Silêncio total sobre o acidente no transporte escolar. Uma Nota de Pesar pouco esclarecedora, logo após, a privação da fala, de publicação e de manifestação sobre o acontecimento.

 

Pelo silêncio a negação da verdade. Sem poder apagar o fato, a gestão envereda pelo fator de não admitir a verdade e o esclarecimento.

 

Pelo silêncio, sem a verdade, só resta suprimir a LEI. Não tem como a gestão Dudy abolir o Estado de Direito. Aí, paciência, vai ter que prestar contas ao Ministério Público, que é responsável, perante o Poder Judiciário, pela defesa da ordem jurídica e dos interesses da sociedade e pela fiel observância da Constituição.

 

Enquanto isso, uma frase: “O povo já esqueceu, ela foi quem se f___(fulminou)!” Você pode estar pensando que isso é uma conversa de Satanás, mas não é, trata-se de comentário de um macaquito sobre o acidente da criança de cinco anos que morreu ao cair do transporte escolar em Ipirá. Apostam na amnésia da população (o povo vai esquecer com uma semana!).

 

Apostam dobrado na força da indenização (o dinheiro apaga a dor). Você pode estar pensando que se trata de comentário de um macaquito, mas não é, parece mais o pensamento do diabo confabulando nas catacumbas do inferno. Pensamento do mal.

 

O acontecido está presente na memória da população. O dinheiro não ameniza a dor. A Justiça se fará para garantir a dignidade da família.

 

O prefeito Dudy desprezou e menosprezou o ocorrido. Uma Nota de Pesar para contrapor ao silêncio posterior. Não fez vídeo e não deu a mão à palmatória, simplesmente calou-se, no profundo silêncio dos insensatos, que não têm nada a ver com o que acontece debaixo do seu nariz, no âmbito de uma gestão onde, o prefeito é o maior responsável; na hora da alegria e na hora da dor, tanto faz.

 

O gestor Dudy não assumiu nenhuma responsabilidade e não puxou o problema para o seu Gabinete; muito menos dirigiu-se à população para qualquer esclarecimento. Negou-se e deixou de existir como gestor do Transporte Escolar Municipal. As perguntas continuam vivas e contumazes:

 

Quem foi o vereador que indicou o carro? Quem autorizou a contratação do carro? O prefeito ou o poderoso secretário? Quem na Secretaria de Educação é responsável pelo transporte? Quem faz as vistorias do transporte escolar? Como sua gestão conseguiu engolir uma sucata como um carro para transportar crianças? A sucata tem ‘documento laranja’?

 

O silêncio não é a melhor resposta. V. Exa. vai cortar na carne ou vai assumir a bordoada no lombo sozinho?

 

Com um nó cego no pescoço, a gestão Dudy busca uma saída. Poderá ter na CPI do Transporte Escolar a remediação que necessita, na medida que consiga desviá-la do objetivo maior e retirar o foco da questão mais grave, marcando compasso nas ladainhas sem sentido e nos imbróglios desnecessários. Exemplificando: “essa sucata foi contratada há quarenta anos atrás, então a culpa é...”

 

O prefeito Dudy transita entre o fato e o processo, enquanto isso, ele fala na Praça do Mercado, em plena assinatura da Ordem de Serviço: “é o maior caloteiro de Ipirá; um grande passador de cheque sem fundo!” Não disse o nome, nem falou quem era.

 

Esse debate não beneficiará Ipirá em nada; da mesma forma que o debate meia-boca, mamão com açúcar, “me enganar que eu gosto” de dois candidatos à prefeitura, de uma mesma família (Oliveira), sobrinho e esposa do ex-deputado Jurandy Oliveira, que se colocam como pré-candidatos, de forma que vai dar Oliveira no final. Aposte e ganhe na maquininha. Acompanhantes desse blog! Pasmem, em que situação o sistema de politicagem do jacu e macaco colocou o município de Ipirá!

 

O prefeito Dudy continua falando de suas obras: “são quinze PFS com médicos e dentistas. Temos vinte e dois atendimentos em especialidades no Centro Médico, até neuro e cardiologistas. Temos a ortopedia funcionando. Nunca vimos isso na saúde de Ipirá!”

 

Enquanto o prefeito fala: “Idosa com fêmur fraturado aguarda há 12 dias por regulação em Ipirá.”
 

sexta-feira, 15 de março de 2024

ATIROU NO PÉ E A BALA ATINGIU O PESCOÇO

Muito foguetório na praça, nesta quarta-feira 13. A administração de Dudy está pensando que navega em águas tranquilas. Está muito enganada. Tem um grande problema entalado na garganta.

 

O acidente com uma criança de cinco anos utilizando o transporte escolar municipal está nas mãos da Justiça e não é caso para ser engavetado, como deseja o poder municipal. O prefeito não se pronunciou pessoalmente. A grande preocupação foi descolar o prefeito e o alto escalão do problema.

 

Aconteceu de tudo: tentaram mostrar a legalidade da fobica e do motorista, quem vai dizer a verdade é o inquérito policial; fizeram uma relação com acidentes anteriores que não deram em nada, na pura tentativa de fazer com que nada seja apurado; querem negar a LEI que protege a criança, não vão conseguir. O barro não cola na parede.

 

Quem é o responsável, perante o Poder Judiciário, pela defesa da ordem jurídica e dos interesses da sociedade e pela fiel observância das leis e da Constituição? O Ministério Público que, naturalmente, não vai compactuar com o interesse e a conduta da administração Dudy de negar a execução da LEI e, tem mais, eu quero ver se essa administração tem pescoço grosso para deixar de cumprir a ordem judicial que virá.

 

Tem narrativa de todo tipo, até mesmo, daquelas que é um tiro no pé: “todo mundo sabe que é o vereador quem indica o dono do carro para ser contratado para o transporte escolar. Sempre foi assim!”

 

Quem foi o vereador que indicou o dono do carro, esta fobica e o motorista para serem contratados pelo transporte escolar? O vereador indicou só o dono do carro, mas não sabia que seu carro era uma fobica; é isso? Quem na prefeitura apadrinhou esse contrato? Foi o prefeito? Foi o poderoso secretário? Esse não é um caso para culpar o acaso. Tem gente do esquema com culpa no cartório nesse acontecimento.

 

Onde está o mal de tudo isso? No miserável Sistema Jacu e Macaco (que é o nosso caso). O clientelismo permite que todo tipo de arranjo abominável seja feito para garantir o voto para o esquema do grupo.

 

O vereador indica o dono do carro que é do grupo (no caso macaco); mas o carro é velho, aí vem o argumento: “o coitado precisa ganhar o pão de cada dia”; mas o motorista não tem habilitação: “não tem nada não, ele vai dirigir na roça”; “quem vai comprar carro novo para transportar aluno na zona rural e receber uma porcaria?” Observem quanta argumentação é criada.

 

Mas o esquema do grupo tem que prevalecer, nem que a administração tenha que mostrar toda a sua irresponsabilidade e descaso na prestação do serviço de transporte escolar público de forma clara e vergonhosa. A administração Dudy pecou feio.

 

Ninguém vai comprar carro novo! É verdade. Uma licitação sem grupismo e apadrinhamento apareceriam carros melhores (como existe na frota atual) do que qualquer sucata apresentada. Se não aparecer, a prefeitura compra um carro novo. Por que não? O vacilo da administração Dudy foi engolir uma sucata para transportar crianças para a escola.

 

Na política é tiro pra tudo quanto é lado e tiro enviesado. Nas bandas da Federação (PT, PCdoB e PV) aconteceu um dos maiores equívocos de planejamento eleitoral já visto nessa terra, quando O PCdoB negou a legenda do partido para o mandato da vereadora Luma concorrer às Eleições de 2024 pelo partido.

 

Analise com calma: a Federação apoia o pré-candidato Thiago do Vale, que conta com nove vereadores contra cinco (9 a 5) da pré-candidata Nina. Com a negação da legenda, o mandato da vereadora foi jogado de presente no colo vice-prefeita Nina, agora é 9 a 6. Quem deve estar uma arara com isso é o ex-prefeito Dió, que não come regue e sabe que a Federação está exigindo o que não vai receber, principalmente, depois de ter sangria dentro de casa. Basta a vice Nina conseguir mais um vereador e ficará 8 a 7, com o jogo embolado.

 

O grande problema é que a pré-candidata, atual vice-prefeita Nina, não trouxe farinha no surrão, com sua candidatura pela jacuzada. Não foi acompanhada por um vereador sequer. Deu sorte agora, que recebeu o mandato da vereadora de mão beijada.

 

Sua candidatura sem o apoio concreto do ex-prefeito Antônio Colonnezi será o maior blefe eleitoral já aplicado na história da politicagem de Ipirá em todos os tempos na jacuzada (se vivo estivesse, será que Delorme Martins tomaria uma buchada de branco no dominó eleitoral?).

 

A jacuzada recebeu uma esporada no meio do pescoço e o jacu virou pato para ser degustado em outubro. Observe a pré-candidata Nina. Antes, ela dizia que era macaca. Preterida pelo prefeito Dudy foi ser candidata da jacuzada, que pensou que ela vinha abastecida de voto, pelo menos acompanhada do líder Antônio Colonnezi. A jacuzada desconfiada fica serelepe.

 

Para agradar a jacuzada, a vice-prefeita Nina diz: “agora, eu sou jacu!” Acabou com Antônio Colonnezi ou pelo menos criou uma grande dificuldade: como é que o líder macaco Antônio Colonnezi vai apoiar jacu? Isso é o que ele menos quer.

 

Criou um embaraço para o líder Luiz Carlos Martins, que em seu discurso foi claro: “eu não tenho partido, meu partido é Ipirá!” E agora dona Nina? A vice-prefeita não entrou em sintonia com o atual momento político de Ipirá. O que Luiz Carlos Martins vai responder quando o seu eleitorado perguntar: “quanto tempo dona Nina levará sendo jacu?”

 

O líder vai engolir a pergunta e não terá resposta. Ser Oliveira (os futuros donos do poder municipal em Ipirá) tem mais sentido do que ser jacu ou macaco, que são alegorias para manipular as pessoas e fabricar gente besta, o povo não merece este papel.

 

A vice não está entendendo como as coisas devem ser entendidas; vai ter que comer muito chão para saber que plantando um caroço de melancia não nasce um pé de batata. Eu sei que ela sabe disso muito bem, inclusive que tem que conquistar mais um vereador de qualquer jeito, pois se a situação (Dió / Dudy) entregar a vice a um vereador do PL de Ipirá; já foi Eleições 2024!
 

sexta-feira, 8 de março de 2024

O PREFEITO DUDY ESTÁ ENROLADO

Não tem como apagar e negar o fato: uma criança de cinco anos faleceu quando utilizava o transporte escolar para retornar à sua residência.

 

Estava sob total responsabilidade da Prefeitura Municipal de Ipirá. Existe a Lei 8069 de 18 de julho de 1990 que protege a criança.

 

Para você entender melhor: O que está em jogo em Ipirá? Está em disputa: o cumprimento da LEI para que haja JUSTIÇA ou a omissão da LEI, com o não cumprimento da LEI para que NÃO HAJA JUSTIÇA.

 

O Ministério Público é o defensor da LEI. O Conselho Municipal de Educação e a APLB-Sindicato vão ter que se posicionar pelo cumprimento da lei.

 

Quem não quer de forma nenhuma que a LEI seja o verdadeiro farol na resolução desse grave problema? A turma do prefeito.

 

Quais são os argumentos utilizados pela turma do prefeito? São muitos. Todos com a pura intenção de burlar, driblar e negar a LEI, com a intenção de livrar a cara do prefeito da responsabilidade.

 

Há muita conversa-mole na tentativa de tirar o prefeito da cena principal do acontecimento, ao mesmo tempo, que tentam esquivá-lo dos ordenamentos da lei para eximir o prefeito de qualquer responsabilidade. Três argumentos se destacam:

 

Primeiro: o argumento da fatalidade, do puro acidente, obra do destino ou do acaso.

 

Não existe fatalidade. Todo acidente ou acontecimento simples ou com gravidade tem uma causa que pode ser humana, mecânica ou de outras procedências, mas tem uma causa, um por quê.

 

Exemplificando: vamos supor que esse supersônico que faz a linha de Fortaleza para São Paulo, que tem plano de voo passando pelos céus de Ipirá, venha a cair em nosso território (Deus o livre!) e atinja a cabeça de um catingueiro, que estava no meio de um pasto.

 

O que diriam as pessoas? “Puta que los parius, que fatalidade!”; “que azar da desgraça! Fulano estava no pasto, no lugar errado, na hora errada”; “fulano jamais viajou de avião e nunca ia viajar, mas morreu na queda de um avião. Como é que pode?”; “fulano estava em sua propriedade tranquilo, vem um avião e cai em sua cabeça. Como é a vida?” Muitas coisas seriam ditas e muitas referências seriam feitas.

 

Como encaixaria bem (para o catingueiro) o argumento com a sugestão de azar; fatalidade; obra do destino; chegou o seu dia; ‘como é que pode?’ Tudo isso não passaria de explicações superficiais e aleatórias. A queda do avião teria uma causa verdadeira e precisa: teria sido por falha humana (imperícia técnica do piloto) ou mecânica (algo na máquina falhou) e o falecimento em terra teria sido, também, consequência disso. Não existe fatalidade. Por isso procura-se a caixa-preta com tanta perseverança.

 

Um segundo argumento é o tal “mas as outras gestões passadas também usavam esse carro no transporte escolar.” Também, “por que quando o ônibus universitário quase virou, ninguém disse nada?”

 

Para livrar e diminuir o impacto da responsabilidade da atual gestão busca-se um comparativo com situações e administrações passadas. Torna-se irrelevante essa comparação, pois os acontecimentos e os fatos não possuem a mesma equivalência na gravidade e no tempo.

 

A gravidade do fato atual não encontra exemplo em fatos passados. A perda do bem maior, a vida, de uma criança de cinco anos, utilizando o transporte escolar teve uma repercussão nunca antes auferida, sendo que, mais de mil sites divulgaram a notícia, coisa nunca antes acontecida.

 

Um terceiro argumento é a comparação com outros acidentes que aleatoriamente e corriqueiramente tenham ocorrido com pessoas de Ipirá. Até mesmo, na condição de acidente de trabalho envolvendo funcionários da prefeitura. Bota-se muita tinta e força no NADA FOI FEITO. Por quê e para quê? Para que NADA SEJA APURADO. Se nada foi feito naquela ocasião, que nada seja feito agora.

 

Não tem sentido essa comparação dos acidentes passado com o fato acontecido agora. Não tem nada semelhante. Uma criança morreu no uso do transporte escolar. Tem que ser apurado, goste quem gostar.

 

O quarto argumento manifesta o processo evolutivo, desde o tempo em que as crianças andavam léguas e léguas para a escola; até o uso de jegues e carroças; um salto para o uso de caminhonetes e caminhões pau de arara; até chegar aos ônibus, como meio de transporte para estudantes. Evoluímos, sem perder os antigos e ultrapassados hábitos, esse é o grande erro.

 

O quinto argumento bate numa tecla que tem poder de definição. Estão fazendo politicagem com a morte da criança de cinco anos. “que absurdo!” A recíproca é verdadeira: estão fazendo politicagem para que nada aconteça na apuração da morte da criança de cinco anos. “Isso é um absurdo.”

 

Botando os panos na mesa. Não havia um desejo concreto para que ocorresse essa tragédia, mas havia grande probabilidade para que acontecesse algo neste sentido. Ninguém, de sã consciência, ia querer um resultado com características de tragédia acontecesse e fosse concretizado, mas de sã consciência, todos sabem que numa fubica um acidente é provável e possível. E todos aceitaram.

 

No frigir dos ovos o que aconteceu foi a inexistência de cuidado, também conhecida como irresponsabilidade da administração pública, para que uma ação delituosa ocorresse. Sem pestanejar, aconteceu uma infração grave às leis estabelecidas e isso é ato considerado punível pelas leis que regem a sociedade.

 

Por isso o prefeito Dudy; juntamente com a Secretaria de Educação; com a setor que autoriza a contratação dos carros do transporte escolar; com o setor que faz a vistoria dos carros; com o vereador que fez pressão para que o dono do carro ganhasse um contrato. Tudo isso faz parte do sistema que controla a politicagem do jacu e macaco em Ipirá. Alguém tem culpa no cartório!

 

A turma do prefeito manifesta-se, sempre, por um pensamento que não deve prevalecer: “a lei é como as serpentes; só picam os descalços.” Oscar Romero, citado por Paulo Queiroz na obra Direito Penal – Lumen Luris.

 

Ainda em SESSÃO SOLENE na Câmara de Vereadores, o prefeito Dudy falava da sua gestão: “adquirimos 30 veículos pequenos; 2 ambulâncias grandes; 8 ônibus novos para a educação; 1 pocam; 1 ônibus PSV; 2 retros e 1 caçambão.”

 

Não disse como. Não distingue o que foi com recursos próprios e com recursos estaduais e federais. Isso aí para uma administração macaco ou jacu é uma coisa do outro mundo, tanto que, necessário se fez um desfile sob estrondos de fogos. Essa é a essência do jacu e macaco, muito alarido por quase nada.