sábado, 31 de maio de 2025

MILHÃO PARA EMPRESAS, ESPETO PARA AMBULANTES

Na última sessão no mês de maio, da Câmara de Vereadores de Ipirá, o vereador Divanilson Mascarenhas em seu pronunciamento, disse que: “É inadmissível...”

 

Verificando no dicionário. Inadmissível significa: não admissível, inaceitável.

 

Voltando para o vereador Divanilson, ele disse que: “É inadmissível que um paciente precisando de uma cirurgia de varicocele bilateral, desde março, não consegue aqui, porque Ipirá não faz. Ipirá tinha uma pactuação com Itaberaba e esse tratamento era feito lá, agora só é feito em Feira de Santana. O paciente está sofrendo horrores de dor.”

 

É verdade, isso é inaceitável. Ouvindo os reclames do vereador, a administração local tomou logo providência e resolveu encaminhar uma CHAMADA PÚBLICA para CREDENCIAMENTO.

 

Licitação 01/2025 CR – no. do Processo Administrativo 13/2025/SMS

 

Para a contratação de 9.600/ano consultas médicas especialidade vascular, com um valor de R$ 96.000,00.

 

Serão 6.000 exames pré-operatórios com ultrassonografia doppler colorido de vasos, com um valor de R$ 237.600,00.

 

Serão feitos 3.000 tratamentos esclerosantes unilaterais, com um valor de R$ 902.340,00.

 

Serão feitos 2.400 tratamentos esclerosantes bilaterais, com um valor R$ 942.288,00 (o caso narrado pelo vereador).

 

O custo estimado total da contratação é de R$ 2.178.228,00 conforme pesquisa de preço anexo.

 

Essa é a situação. Não é admissível, (retornando ao dicionário) significa não admissível, inaceitável que os vereadores(a) de Ipirá não fiscalizem um contrato desse porte na sua execução durante um ano de sua vigência. Não é por nada não! Não é pela quantidade de 5.400 cirurgias.

 

É simplesmente, pelo fato de um outro paciente, como o citado pelo vereador, com essa necessidade urgentíssima e premente, seja tão azarento na vida, desde quando, numa quantidade de 5.400 tratamentos contratados, ele seja o 5.401. Raios que o parta! Assim não dá! É muito azar nas costas de um paciente só. Com tanta dor não tem outra saída: ou ele entra num buraco de formiga ou mete uma bala no ouvido.

 

Dois milhões de reais de dinheiro público pode ser uma bagatela na visão de muita gente e pode não ser acompanhado como deveria ser, mas as dores dos munícipes de Ipirá são sentidas pelos vereadores, caso contrário não seriam feitos relatos públicos como o que foi feito pelo vereador Divanilson.

 

É muito dinheiro! Na saúde:

 

Licitação 05/2025 – Fornecimento de medicamentos e materiais odontológicos.

 

Uma empresa de Salvador. Lote 6 – R$ 20.627,33 + lote 13 – R$ 109.996,00 + lote 12 – R$ 30.000,00 com um total de R$ 160.623,35.

 

Uma empresa de Lauro de Freitas. Lote 03 – R$ 293.999,75 + lote 05 – R$ 159.998,84 + lote x – R$ 154.499,92 totalizando R$ 608.498,54.

 

Uma empresa de Londrina. Lote 04 – R$ 389.842,59 + lote 7 – R$ 22.975,00 + lote 9 – R$ 11.532,40 + lote 15 – R$ 8.072,06 totalizando R$ 432.422,59.

 

Uma empresa de Belo Horizonte. Lote 14 – R$ 115.326,68

 

Total dos contratos com essas 4 empresas R$ 1.316.871,16. Com esse valor não tem como faltar remédios nas instituições de saúde.

 

Agora, observe bem! Não tem como faltar festa com esse investimento, gasto ou bolada: Licitação 27/2025. Objeto: CONTRATAÇÃO DE EMPRESA PARA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE LOCAÇÃO DE EQUIPAMENTOS E ESTRUTURAS DE USO TEMPORÁRIO ILUMINAÇÃO, SONORIZAÇÃO, TRIOS E GERADORES PARA A REALIZAÇÃO DE EVENTOS DO MUNICÍPIO DE IPIRÁ – BAHIA - Custo estimado num total de R$ 4.092,824,96 (enquanto em remédio R$ 1.316.871,16)

 

Pelo outro lado, os ambulantes vão ter que pagar um custo pequeno, um gasto irrisório, uma bagatela (na ideia dos organizadores) e:

 

“A tabela de taxas divulgada pela organização do evento gerou revolta entre os ambulantes. Os maiores valores recaem sobre toldos de bebidas e restaurantes, que exigirão quase mil reais de investimento para obtenção da autorização de funcionamento. Outros serviços, como drinks e food trucks, também não escapam da cobrança pesada: R$ 500,00 cada. Até mesmo os vendedores que utilizam apenas um isopor terão que pagar R$ 80,00 enquanto aqueles que oferecem comidas típicas precisarão desembolsar R$ 100,00.”

 

sábado, 24 de maio de 2025

PAPEL HIGIÊNICO, FRALDA E MERENDINHA

Quantos contratos milionários têm a Prefeitura de Ipirá? Você não sabe!? Observe como a mistura de alguns pequenos negócios conseguem virar um contrato milionário dos pés à cabeça.

 

Quando o assunto é papel higiênico, todo mundo já sabe que a prefeitura de nossa terra é a maior compradora: Licitação 14/2025 – 816 fardos – valor R$ 57.120,00.

 

Um caso para você dá risada. Licitação 04/2025 – aquisição de fraldas descartáveis – por ordem judicial – valor R$ 435.399,00 ganhou uma farmácia (naturalmente eleitor macaco). Uma distribuidora acostumada a ganhar contrato de milhões e que não quer perder uma boquinha, protestou e contestou preço e qualidade. Resultado: ganhou a farmácia e o prefeito assinou a decisão.

 

Nada melhor do que comemorar a conquista de um contrato com a prefeitura. Licitação 26/2025 - decoração do parque de exposição, vias públicas e praças do município durante o período dos festejos juninos, com um custo estimado em R$ 689.325,68.

 

Saco vazio não fica em pé e barriga cheia de vento não cospe fogo, vamos à Licitação 24/2025 para fornecimento de refeições (buffet) 16.450 unidades a R$ 37,74 valor R$ 555.023,00 e 10.300 unidades de marmitex / quentinha valor R$ 270.684,00; sendo que os dois contratos juntos totalizam R$ 825.707,00.

 

Para a alegria da meninada tome-lhe pão no bucho. Licitação 22/2025 – fornecimento de pão – total R$ 756.700,00

 

Eu vinha dando preferência aos contratos milionários que a prefeitura realiza, mas observe que esses cinco contratos juntos, somados e misturados perfazem um valor milionário de nada mais, nada menos de R$ 2.764.251,68.

 

Agora, atenção senhores vereadores(a) de Ipirá, observem cuidadosamente essa CHAMADA PÚBLICA para CREDENCIAMENTO.

 

Licitação 01/2025 CR – no. Do Processo Adm. 13/2025/SMS

 

Especificação de contratação

Consultas clínicas – consultas médicas especialidade vascular quantidade anual 9.600 / valor unit. R$ 10,00 / valor total R$ 96.000,00.

 

Destas 9.600 consultas (anuais) – 6.000 exames pré-operatório com ultrassonografia doppler colorido de vasos / valor unitário R$ 39,60 / valor total R$ 237.600,00.

 

Destes 6.000 exames pré-operatórios serão feitos tratamento esclerosante não estético de varizes dos membros inferiores ------unilateral: 3.000 tratamentos / valor unit. R$ 300,78/ total R$ 902.340,00 -----------bilateral: 2.400 tratamentos / valor unit. R$ 392,62 / total R$ 942.288,00.

 

“O custo estimado total da contratação é de R$ 2.178.228,00 – conforme pesquisa de preço anexo.”

“Justifica-se o quantitativo mencionado tomando por base o binômio necessidade/procura, ou seja, se tratam de demandas reais advindas de processos de triagem realizados por esta Secretaria Municipal de Saúde, com o objetivo de procurar sanar e também buscar as maiores necessidades da população e consequentemente ofertar o melhor tratamento indicativo.”

 

Esse é o argumento utilizado. Naturalmente, bastante questionável em vários pontos.

 

Sindicância na Câmara de Vereadores de Ipirá.

 

Tem que haver, este é o primeiro passo e já foi instalada a comissão.

 

Não se trata de assassinato, nem de agressão física. Isso é verdade. Sim; e na verdade, qual é a bronca?

 

O cidadão, que é servidor da Câmara de Vereadores, invadiu o gabinete da vereadora Luma “no sentido de fazer diminuir a sua vontade ou de obstar a que se manifeste livremente.” Ele não poderia jamais fazer uma coisa dessa. Isso é gravíssimo, porque feriu a Constituição Federal.

 

“A Constituição Federal, em seu artigo 29, inciso VIII, garante aos vereadores a inviolabilidade civil e penal por suas opiniões, palavras e votos no exercício do mandato e na circunscrição do município. Essa proteção, conhecida como imunidade material, visa garantir que os vereadores possam exercer suas funções sem receio de represálias por suas opiniões e decisões.”

 

Então, não se trata de cara feia, de buchicho, de mimimi, trata-se de desrespeito à Constituição Federal. O cidadão-servidor desrespeitou a Constituição Federal e ninguém pode ir de encontro à Carta Magna.

 

Não é possível que os legisladores de Ipirá, os vereadores de nossa cidade, não respeitem e não percebam o valor da nossa lei maior, a Constituição Federal, de forma a querer maquiar o grave acontecimento, transformando-o num simples bate-boca, sujeito às normativas de um Código Civil ou de um simples pedido.de desculpa como se nada tivesse acontecido.

 

Os vereadores são LEGISLADORES e não podem desconsiderar, desrespeitar e negar a Constituição Federal de 1988. Ela é a LEI SUPREMA desta nação e por isso tem que ser respeitada.

 

O principal objeto desta ação é a coação do funcionário para amordaçar a vereadora. O disse me disse é secundário e não ultrapassa o peso e a envergadura da Constituição. Como os vereadores não compreender isso?

 

quarta-feira, 14 de maio de 2025

UMA SINGELA HOMENAGEM

Uma ambulância na porta da residência. Uma equipe formada por médicos, enfermeiros, psicóloga e técnicas analisando o quadro clínico. Leta (minha irmã) levantou a mão e apontou em minha direção: “eu quero ouvir de você; é com você que estou falando: minha voz está embolada?”

 

Como respondê-la? Com palavras precisas, diretas e cartesianas que não deixassem dúvidas. Não sei, se tem que ser desse jeito! Gostaria que tivesse o formato de uma poesia; de um poema bem construído ou um xote leve e solto. Um xote das meninas para Flor e Serena, com a graciosidade de Nicole e Gabriela.

 

Como esquecer do menininho Vitinho? Jamais! Leta (Aliete) comentou que ele era “um rapazinho” e contou-me que diante de um barulho assustador, o pai do rapazinho correu para a sala e deu de cara com a maior desordem: pratos, copos, xícaras e tudo o que era de louça, quebrados pelo chão, juntamente com facas, garfos, colheres e outras coisas mais espalhadas no piso da sala. Uma pergunta: “o que foi isso?” Com uma resposta: “uma barata, pai!” A barata não morreu.

 

A resposta seria extremamente suficiente, caso utilizasse o grunhido da pequenina Serena ao ser alimentada pelos pais; no momento em que a comida é engolida, a pequenina emite um som avisando que quer mais comida em sua boca, como um filhote de passarinho no ninho, abrindo o bico para comer, impaciente e frenético, enquanto os pássaros-pais colocam a comida em sua boca.

 

Nada mais doce, belo e sublime do que essa natureza simples da vida e mesmo assim, a loucura insana dos poderosos do mundo fica querendo acabar com a simples natureza da vida deixando as baratas vivas sob escombros provocados por uma guerra nuclear (que não aconteça), pois baratas não possuem recursos para lembrar da odisseia da humanidade no planeta Terra. Seria o fim.

 

Digo isso, porque há 69 anos, Leta (Aliete) aparecia no planeta Terra para fazer uma travessia delicada, por uma estrada com ponte estreita e escorregadia. Colocou seus pés na terra e deu passos imprevistos, inseguros e singulares, ao tempo que, foi construindo com as mãos e muita sabedoria, um tapete que era costurado e alinhavado com maestria, naquilo que tem validade garantida, permanente e é frutífero para a condição humana na face da terra, pois trata-se de fazer e garantir o tempo da amizade e da solidariedade.

 

No hospital, na cama de um leito, sem restrição de visitas, olhares atentos, uma médica à posto, a paciente Aliete (Leta) fez a pergunta que estava atravessada na sua garganta: “doutora! Essa voz embolada é por causa da metástase?” Ao ouvir o sim da resposta, ela encontrou a precisão do problema, com a clara revelação do enigma, o epílogo estava definitivamente desvendado: os dias estavam contados, seriam próximos e breves. Esta era a configuração da situação.

 

Uma guerra tinha sido estabelecida no corpo, na individualidade orgânica. Um exército de células desarranjadas, desarrumadas estava em ação, foi tomando espaço e ganhando terreno. Tratava-se de uma conquista agressiva, violenta e virulenta.

 

Células indomáveis, contaminadas e deterioradas propagavam-se de forma célere e acentuada atacando por dentro e de forma silenciosa as células boas. Avançavam de forma propícia, natural e impiedosa, utilizando-se dos caminhos, canais, túneis e redes capilares, arteriais e veias iam conquistando, quebrando o sistema imunológico, mantendo posição e massacrando.

 

Células nefastas, desfiguradas, deformadas e desequilibradas atuando na conformação de um exército forte, sequioso, poderoso e esmagador estavam atuando no corpo da natureza celular fazendo um embate decisivo, de vida ou morte dentro do campo naturalmente contraditório da própria natureza. Um conflito entre células boas contra células deprimentes.

 

Uma luta encarniçada dentro do campo da natureza biológica e humana. Maldito no campo supersticioso. Severas no campo da razão humana. Contraditórias no campo das causas científicas. Um embate decisivo e mortífero. Uma luta intensa e sem limites, com enfrentamento de todo potencial da medicina, com suas possibilidades e seus limites. Leta era o centro das operações.

 

O cerco se fechava de forma embrionária, nas condições das circunstâncias, na gravidade do problema, na complexidade da situação e de forma emblemática na maturidade sistematizada dos postulados científicos deste momento. Fazia domínio de territórios orgânicos, avançava e colocava nódulos em várias partes; atingiu o cérebro e pressionou a área da fala. O estado da saúde era gravíssimo.

 

O momento da situação era muito delicado; a gravidade era de risco. A medicina não conseguia circunscrever os nódulos atacantes no seu limite, detê-los na sua expansão, ter exiguidade no seu crescimento, com posterior murchação e extermínio. Foi mais uma circunstância que serviu de acúmulo ao conhecimento científico da medicina para avanços posteriores na cura de enfermidades semelhantes.

 

A natureza é crua, fria e contraditória. É dura e difícil, mas é a vida. A fala começou a tomar a sonorização de grunhidos, como os da pequenina Serena, solicitando alimento e vida.

 

Como viver com dias contados? Sem digressões, sem lamentos, sem soberba, sem avexamento e sem estrionismo. Sem a condição inexata. Seria a brevidade dos dias um motivo para amargura, desesperos insuportáveis e intoleráveis?

 

A vontade e disposição para viver era forte. Serenidade introspectiva, querida; gostar de bom senso tolerável; paz dos justos e abnegadas sapiências. Como ter a justeza do que perece no tempo adequado e próprio? Como ajustar o tempo apropriado aos meandros de um conflito decisivo marcante?

 

Agradecemos muito à equipe médica, com a coordenação de doutora ____________ (gostaria de ter autorização para postar seu nome neste espaço), pela forte dedicação, pela atuação comprometida, pela competência na ação profissional da medicina, aplicando-a no rigor do conhecimento científico, pela generosidade e atenção de toda equipe, que teve um desempenho de excelência e dentro de um tratamento humanizado, que dignifica a vida humana.

 

Agradecemos muito ao plano de saúde _______________ (gostaria de ter autorização para colocar seu nome neste espaço), que teve um desempenho digno de nosso apreço e isso não podemos sonegar.

 

O que Aliete soube fazer e realizar com maestria e sabedoria foi amizade e nesse aspecto ela soube viver e podemos dizer que ela teve uma trajetória com passos sem turbulência, dentro de uma planificação normal e natural, sem os agravos do ódio e do rancor consumado.

 

Aliete desde quando engatinhou, deu os primeiros passos e andou na vida, com seu jeito simples e modesto, praticou e gostou de fazer amizade; utilizando-se de uma matemática simples com soma e multiplicação de amizade, esse foi um farol que iluminou a sua passagem pelo planeta Terra; fazer, costurar e alinhavar amizade foi a sua sabedoria; foi a essência do seu dom de viver, conduzido com régua e compasso nos limites de uma trajetória de vivencia simples.

 

Porta aberta, janelas escancaradas, sempre fazendo um somatório e semeando amizade, esse foi um processo de conduzir a vivência num simples percurso de juntar e aglomerar sentimentos numa boa semeadura. Era coisa dela, era a maneira dela, inata, própria da pessoa.

 

Não quero falar em epígrafe e epílogo, porque muita gente sabe e é prova disso, não só eu. Essa carta é para pessoas no campo da amizade ampla e geral, na esfera da amizade posta e eu digo:

 

Aliete mudou de endereço e está habitando no pensamento de várias pessoas amigas, sinal de que está na lembrança de cada uma delas.

 

Esse artigo é um testemunho e foi escrito com lágrimas, um choro contido e silêncio. Assina comigo, vai!

 

sábado, 10 de maio de 2025

FUMAÇA ESCURA NA CÂMARA DE VEREADORES DE IPIRÁ

Uma multidão olhando para as janelas de um hotel em Copacabana. Alguém gritava com um megafone: “apareça Lady Gaga!” Ela não aparecia, mas pensava: “I love Rio de Janeiro!”

 

No Rio, quatro balaços atingiram o carro blindado do goleiro do Flamengo, que retornava de jogo na Argentina: “é seu Rossi! Foi mal seu Rossi. Desculpa nóis aí, seu Rossi! O senhor é a segurança do nosso time lá atrás. Ninguém mexe com o senhor aqui na quebrada; qualquer coisa fala com nóis.  Não leve a mal; vá com Deus.”

 

Uma multidão olhando uma chaminé no Vaticano no aguardo da fumaça branca, aconteceu. A Igreja Católica tem novo papa. É norte-americano. Nenhum parentesco com Trump.

 

Na prefeitura de Ipirá apareceu uma fumaça branca para um contrato milionário. Não significa que haja nada errado. Trata-se apenas de um contrato milionário realizado na gestão de Thiago Oliveira. Quantos contratos milionários tem a Prefeitura de Ipirá?

 

Você vota no homem e não sabe? A gestão de T.O. em quatro meses já realizou 72 contratos, sendo 13 concluídos e 59 em andamento. Alguns são milionários. Quem enxerga a fumaça branca é quem tem um contrato nesse calibre dentro da prefeitura. Quem manda na prefeitura é essa turma.

 

Observe esse contrato: Licitação: 23/2025

Status: Em andamento

Mês: Abril

Ano: 2025

Modalidade: Pregão Eletrônico

Covid: Não

Nº Edital: 23/2025

Nº Processo ADM: 07/2025-SMADM

Prazo de Execução: 12 MESES

Orgão: SECRETARIA DE ADMINISTRAÇÃO

Objeto: AQUISIÇÃO DE COMBUSTÍVEIS GASOLINA, ETANOL E DIESEL PARA ATENDER Á FROTA DE VEÍCULOS E MÁQUINAS DAS SECRETARIAS DO MUNICÍPIO.

Fornecedor:

(clique em) EDITAL PE 23

835.000 litros de gasolina comum (valor referencial) de R$ 6,36 totalizando R$ 5.310.600,00

39.500 litros de etanol (valor referencial) R$ 4,66 totalizando R$ 184.070,00

780.000 litros de óleo diesel (valor referencial) R$ 6,58 totalizando R$ 5.132.400,00

142.100 litros de óleo diesel S-500 (valor referencial) R$ 6,50 totalizando R$ 923.650,00

Valor total do contrato R$ 11.550,720,00

 

Salientamos que a prefeitura vai ter que adquirir combustível obrigatoriamente. Quem ganha um contrato desse e cumpre corretamente só vê fumaça branca na sua frente. A prefeitura é o cliente que todo comerciante de Ipirá deseja ter. Esse é um dos problemas dessa cidade, pois ninguém vê nada olhando para a fumaça escura.

 

Por falar em fumaça escura, fato lamentável, que merece o repúdio de todo democrata, aconteceu na Câmara de Vereadores de Ipirá. Um funcionário da Câmara de Vereadores de Ipirá invadiu o gabinete da vereadora Luma para desacatar a parlamentar.

 

Quando um cidadão adentra num órgão público vê logo à sua frente um cartaz anunciando “DESACATAR FUNCIONÁRIO PÚBLICO É CRIME”

 

O acontecimento é gravíssimo. Como é que um funcionário trata desrespeitosamente uma pessoa, que exerce um mandato popular, dentro de seu local de trabalho?

 

É necessário que seja um completo alienado, que não tenha noção de normas, nem das leis, que o leve a respeitar, até mesmo, dentro do comprometimento relativo à sua atividade funcional e ao seu trabalho. Motivo pelo qual demonstra falta de qualificação para o exercício da sua função pública.

 

Quem assegura respeito e garante a inviolabilidade das opiniões e palavras de um parlamentar é a Constituição Federal. O vereador(a) possui a garantia da liberdade e da autonomia na realização do seu mandato, isso é fato jurídico garantido e consumado. Nenhum funcionário poderá atropelar a lei.

 

A vereadora Luma é a única mulher parlamentar numa composição com outros quatorze vereadores para a formação de quinze cadeiras na Câmara de Vereadores de Ipirá.

 

A configuração do machismo, da truculência e do arbítrio são as manifestações mais claras nesta atitude intempestiva, quando existe a necessidade de calar, amordaçar, constranger, obstruir e intimidar a parlamentar na sua atuação livre e consciente, de forma que não possa exercer seu mandato sem restrições ou pressões.

 

Todo vereador(a) tem a liberdade de expressão e não pode haver interferências para restringir essa liberdade e sua autonomia. Tem que ser assegurada a sua liberdade de ação e atuação para resguardar e manter a representação dos interesses das mulheres e da população em geral de forma segura e eficaz.

 

A vereadora Luma é a grata surpresa na política ipiraense, com uma atuação firme e combativa, demonstrando dedicação e empenho, não tem se curvado e se envolvido em um grupo ou situação que manche a sua atuação política, numa terra em que o sistema jacu e macaco cobra, impõe e açoita as suas conveniências contra a população.

 

Esperamos uma atitude correta da mesa diretora da Câmara de Vereadores de Ipirá. Que se instale um processo administrativo para que a fumaça branca consiga sair pelo telhado da câmara.

 

Finalizando. Quem está com a fumaça escura nos olhos é o prefeito Thiago Oliveira. Não tem quem bote fumaça branca no contrato da merenda escolar, aí o prefeito T.O. fica jogando com a barriga, naturalmente dentro da lei, senão ele se lasca, na contratação (com dispensa de licitação) do 18-2025, por dois meses, com valor de R$ 61.868,85 e o outro, o 17-2025, por dois meses, no valor de R$ 61.833,00; com uma só pessoa (naturalmente macaco), que não é da agricultura familiar. Tudo isso, para as crianças não ficarem sem merenda e tendo que inalar fumaça.

 

terça-feira, 6 de maio de 2025

COMERAM A FOGUEIRA ANTES DO SÃO JOÃO DE IPIRÁ

Em abril foram completados quatro meses da gestão do prefeito Thiago Oliveira. Neste período, a Prefeitura de Ipirá realizou 72 contratos, sendo que, 13 foram concluídos e 59 estão em andamento.

 

Nesta postagem quero falar de 04 contratos realizados pela prefeitura direcionados aos festejos juninos. Prefeito Thiago Oliveira! Leia este artigo e releia, com calma, com serenidade, faça suas análises e tome suas decisões. Necessário se faz.

 

Surgiu um comentário no banco do jardim que chamou minha atenção, fui averiguar e cheguei à conclusão que colocaram uma espada de festejos juninos no colo do prefeito Thiago Oliveira. Uma espada fura-bucho, feita com bambu fraco e sem qualidade, que vai dar um estouro, com um chabu bem antes dos festejos juninos. Cuidado, prefeito!

 

Estou fazendo uma análise lógica e vou começar pelo que disse o prefeito Thiago Oliveira ao apresentar a grade dos festejos juninos para o “Arraiá do Camisão”:

 

“Quero que a promotoria acompanhe os preços das bandas e cantores a serem contratadas para o São João de Ipirá e o que não estiver de acordo com o os preços praticados na região, será cancelado imediatamente.” Não foi assim, prefeito?

 

De certa forma, foi mais ou menos assim ou não? Aí, V. Exa., prefeito Thiago Oliveira, vai ter que dizer se foi assim ou não! Mas também, vai ter que se pronunciar sobre o mérito do que vai ser apresentado, pela sua gravidade, pelas suas contradições e questionamentos, com alta carga explosiva.

 

Atenção para a Licitação 15/2025-INEX sobre a contratação do cantor [E. C.] por 490 mil reais. É a principal atração do São João de Ipirá. Uma atração com selo à nível nacional, com grande visibilidade e projeção na mídia; sendo bastante conhecido e popular. Se ligue no preço!

 

A Licitação 08/2025-INEX sobre a contratação do show artístico da cantora [M. F.] por 480 mil reais. Se ligue no preço. Aqui tem coisa! Na minha análise, essa cantora deveria ter um cachê, no máximo, a metade da atração principal.

 

Não sou expert no assunto, mas nunca vi essa cantora na televisão, no mínimo, não tem uma projeção massificada. Há não ser que ela seja a ‘Lade Gaga do Nordeste’ e eu, na minha ignorância, desconheça!

 

A pergunta básica: por que não colocaram para ela, um cachê maior ou igual ao dá atração principal? Dava na pinta. Uma diferença mínima daria para passar batido. Aqui tem a esperteza do capeta!

 

Não venham dizer que se trata de uma dessas atrações da Internet, que aparecem e somem num piscar dos olhos. Isso tem muito mais cheiro de cambalacho, de armação e picaretagem.

 

Observe a Licitação 11/2025-INEX da contratação da cantora [S.A.] por 350 mil reais. Essa cantora é muito mais conhecida e famosa do que a anterior. Se ligue no valor de seu contrato. Por que ela ficou em 350 e a outra ficou com 480 mil reais?

 

Para o leitor entender melhor, vou exemplificar com futebol. A prefeitura vai trazer três times para nossa terra: o Flamengo por 500 milhões de reais; o Bahia por 350 milhões de reais e o Maracanã, um time cearense da série D, por 500 milhões de reais. O mesmo valor do Flamengo e maior do que o do Bahia. É a esperteza, a malandragem, o golpe, o roubo, como queiram.

 

A Licitação 10/2025-INEX serve para a contratação da dupla [I & L] por 400 mil reais. Mais do que a celebridade famosa [S.A.], que ficou em 350 mil reais. Por quê?

 

Observe que, não foi necessário fazer a comparação dos valores contratuais com outras cidades que realizam festejos juninos, bastou uma análise dentro da própria grade para surgirem dúvidas, perguntas, questionamentos e contraditórios, que merecem um esclarecimento do prefeito Thiago Oliveira.

 

Será que tem canário do reino, com certidão de nascimento no Paraguai, cantando de galo em nosso arraiá junino? Observe que não coloquei o nome dos artistas, porque o prefeito TO sabe muito bem de quem se trata e chegou o momento do gestor, com a responsabilidade de gestor, explicar essas arrumações e embrulhadas na sua festa! Ou se está tudo certo, nos conformes e de boa?

 

Resta-me uma simples comparação, com o São João das antigas, quando a fogueira mais famosa da cidade era a da frente da residência do juiz, doutor João Cavalcante, que colocava a maior cédula da época (hoje, seria um lobo-guará) no topo da árvore armada, que ia queimando, até cair e, numa bola de fogo feito por espadas, as pessoas avançavam para pegar os prêmios que estavam amarrados na fogueira.

 

A maior desonra para o dono de uma fogueira era que alguém comesse a ‘sua’ fogueira crua, antes da queda provocada pelo fogo na sua base. Será que comeram a fogueira do prefeito Thiago Oliveira bem antes dos festejos juninos? A palavra está com o prefeito TO.